sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

FALANDO SÉRIO: CRÔNICA DO OSVALDO " NINGUÉM É APOLÍTICO"










Pense bem e sinta a verdade. Por experiência própria sinto que quando sou omisso , toda vez que me calo diante da verdade, cada vez que eu julgo que problemas do governo são somente dele, eu não estou transferindo poder, eu estou abrindo mão dele. Isso não é bom. Em certos grupos se abrir a boca e falar de política ouve-se algumas pessoas dizendo: Isso não é da minha conta, não tenho nada a ver com política.
Aí que mora o erro pois política é da sua conta e da minha. Ser partidário é algo que a pessoa decide se é importante ou não. Mostrar-se neutro, alienado, é um ato político. Caso contrário você se mostra sempre ao lado de quem vai ganhar.
 Não é pra esquecer e sim viver este conselho: o papel do cidadão não é dizer: “isso não é da minha conta”. Ao contrário, é da sua conta, do ponto de vista do tributo imposto, e é da sua conta como exercício de uma vida consciente. Cada vez que eu me omito, cada vez que eu me silencio, cada vez que eu suponho que problemas do governo são apenas do governo, eu não estou transferindo poder, eu estou abrindo mão dele.
É de suma importância que queiramos uma democracia real. Não podemos permitir que tudo fique do jeito que está, onde parece que só os grandões da política pode fazer tudo o que quiser. Sejamos claros e tenhamos obrigações e direitos. Quando vemos este lema que diz: “educação, saúde, transporte, habitação: direito do cidadão, dever do Estado." E o Estado às vezes não está nem aí.
Mas ficar de olhos abertos para que o Estado cuide é um dever nosso. A tarefa do Estado é zelar pela coisa pública. A nossa tarefa é cuidar para que o Estado cuide.  O poder público é onde nós exercemos a nossa ação-cidadã. Há coisas que eu a gente aprende, há coisas que a gente deve falar e mostrar a realidade.
Ninguém deve ficar acomodado e até falando"alguém tem que fazer alguma coisa pelo país" Cá entre nós , sou eu como cidadão e cidadã, que tenho de fazer, buscar soluções para o povo.

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