quarta-feira, 26 de abril de 2017

ISTO É BOM... SURGE A COLEÇÃO DE "BARBIES" QUE INSPIRA CRIANÇAS A SEREM LÍDERES!



24/04/2017  16:28

Para a educadora Nina Veiga, "há uma grande diferença entre educar crianças para que elas transformem o mundo e educá-las para consumir o que está pronto". Nina é pesquisadora da Pedagogia Waldorf, e investiga a relação das bonecas com o desenvolvimento da criança. Desde 1991, ela desenvolve em seu ateliê brinquedos inspirados no conhecimento antroposófico.

Na hora de escolher as bonecas para - e com - as crianças, é preciso levar em consideração o seu grande potencial de criar referências de mundo. Se uma criança só conhece bonecas princesas, talvez demore a descobrir que existem as cientistas, as esportistas, as lutadoras. Com isso, o brinquedo ajuda a combater as desigualdades existentes entre homens e mulheres.

A marca pretende oferecer às crianças - principalmente, às meninas - outras opções do que ser quando crescer.No Brasil, apenas 10% dos deputados federais são mulheres, e existe até uma lei para reverter o quadro de baixa representatividade da mulher no Congressso: a Lei nº 9.504/1997, que rege as nossas eleições, estabele que cada partido ou coligação deve reservar pelo menos 30% de suas vagas para as candidaturas de mulheres. (Fonte: Inter-Parliamentary Union/Politize)
Neste contexto de repensar o modo de apresentar o mundo aos pequenos, chegou ao mercado em 2016 uma nova proposta de boneca que questiona o padrão estereotipado deste universo.
A Mattel - que criou, em 1959, a boneca mais famosa do mundo, a Barbie - criou uma coleção de Barbies presidentas e vice-presidentas, pensando em inspirar as crianças e criar modelos em miniatura de líderes políticas femininas. Afinal, meninas podem ser o que elas quiserem.
A intenção não é impor a carreira política para os pequenos, e sim apresentá-la como uma opção possível em um mundo que frequentemente afastam as meninas de algumas profissões em função de distinções de gênero.
De acordo com Athene Donald, professora de física experimental e conselheira da da Universidade de Cambridge, o espaço de mulheres em profissões atreladas ao universo científico começa a ser cerceado ainda na infância, por conta dos estereótipos de gênero e da influência dos brinquedos e estímulos que a criança recebe. Clique aqui para ler a matéria completa.


Créditos: Divulgação/Mattel

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